NADA É BREGA PARA SEMPRE

Um título como esse nem precisaria de texto, ele já é autoexplicativo, mas eu explico. Outro dia estava lendo uma thread legal no Twitter falando sobre moda e sapatilhas e uma das envolvidas (eu perdi o tweet específico) falou, “Nada é brega para sempre” e eu gritei – em pensamento: SIM!

Sim diante da máxima, mas não diante do outro comentário, sapatilha não é brega e, vocês sabem, tenho aversão à essas palavras como brega ou cafona. Dito isso, é preciso explicar a fobia recente à sapatilha, pois para uns ela virou símbolo da “””cafonice””” como a pochete dos anos 90: moda não é linear, moda é circular, tudo que vai… volta, fique tranquila – ou preocupada.

 

A sapatilha em si tem uma questão específica, no início da última década viveu O AUGE do conforto, charme, fofurice e ainda ostentação (vide a famigerada sapatilha bicolor Chanel). Todo lugar era sapatilha, generalizou, banalizou… e bateu de frente – ou seria de bico?? – com o que eu gosto de chamar de item fashion do milênio, o tênis!

Veja a timeline, o auge das sapatilhas veio com o surgimento do tênis, não do tênis cotidiano que a gente usava pra escola ou pra academia (??), mas o tênis com caráter fashion, ousado, disruptivo, que abandonou a característica esportiva e se tornou fashionista, jovem, fresco e muito confortável.